» A história
O Ilhéu era pouco valorizado enquanto património histórico e arquitetónico da Madeira até ter sido adquirido, no ano 2000, por um particular que vem tentando revitalizá-lo, argumentando ser este o local da primeira fortificação madeirense, à época do seu descobrimento.
Foi neste Ilhéu, que em 1419, os descobridores portugueses João Gonçalves Zarco e Tristão Vaz Teixeira procuraram abrigo antes de desembarcar na Ilha. É ainda possível constatar os degraus talhados na rocha e o triângulo onde supostamente os navegadores prenderam os barcos.
Uma Provisão Régia, datada de 1776 (Reinado de D. José), determinou a ligação do Ilhéu à Ilha da Madeira recebendo, desde então, o nome de Forte de São José, sendo conhecido por Forte ou Bateria da Pontinha, por estar localizado na extremidade do porto. Depois, seguiram-se alguns acontecimentos relevante.
Em 1988 o Governo decidiu prolongar o Porto do Funchal até ao Ilhéu Grande, onde se ergueu o Forte de Nossa Senhora da Conceição, passando o Forte de São José a segundo plano. Em 1903, o Governo colocou o Forte de São José à venda em hasta pública.
Em 1966 foi ali instalado o maior anúncio publicitário e rotativo da Europa, à época. Em Outubro de 2000 o Forte de S. José foi adquirido pelo Professor Renato Barros que iniciou uma campanha para pesquisa, recuperação, requalificação do património.
Neste momento, estão a fazer-se intervenções arqueológicas no Forte. Já podem ser visitados alguns compartimentos interiores, a chaminé natural e 2 celas prisionais.
» O Principado
A 5 de Outubro de 2007 Renato Barros começou a reclamar o rochedo como seu e ele como Príncipe. O caso está a ser analisado pelas comunidades internacionais. D. Renato Barros espera conseguir os direitos de País e de Governação, incluindo as 200 milhas náuticas. Se for reconhecido internacionalmente será o menor País do Mundo!