O certame passou a ser denominado por “Feira Agro-Pecuária”, do Porto Moniz. Ainda assim, é comum ouvir-se a expressão “vamos à Feira do Gado”. Desde então tornou-se o principal evento da Região na área das atividades agrícolas e de criação de gado. O certame é tido como um incentivo ao desenvolvimento da atividade. Dá a possibilidade aos produtores de divulgarem o seu trabalho e inclusivamente comercializarem alguns produtos. Prova disso é o número crescente de empresas interessadas em marcar presença na conhecida Feira que decorre anualmente, no mês de Julho, durante 3 dias consecutivos.
O primeiro dia da Feira fica reservado para a cerimónia de abertura a cargo de entidades oficiais da Região. O leilão No sábado, segundo dia do evento, realiza-se o leilão de animais. É, por tradição, um dos momentos altos da Feira. Os produtores e/ou importadores de gado da Região aproveitam o momento para o negócio. O volume de vendas varia de ano para ano consoante as possibilidades de cada comprador e o valor de licitação.
Os populares mais curiosos que se deslocam ao sítio da Santa também não perdem o momento raro na Ilha. Ao leilão junta-se uma exposição organizada por particulares com a presença de bovinos, suínos, aves, caprinos e coelhos. O arraial A “Feira do Gado” transformou-se, ao longo dos anos, numa oportunidade de arraial.
A par dos pavilhões empresariais, juntam-se as barracas com os tradicionais comes-e-bebes.
No domingo, último dia do certame, são aos milhares os forasteiros, incluindo turistas, que passam pelo recinto da feira. Muitos chegam nas dezenas de autocarros das típicas “excursões” à volta da Ilha.
Uma vez mais, juntam-se os grupos de animação improvisados. A Festa prolonga-se até ao final do dia, altura do regresso a casa.