"Quando lhe diziam à despedida até amanhã respondia sem hesitação: "amanhã não estou cá". Com a sua figura pequena, curvada, as suas vestes pretas e o lenço à cabeça tornava-se fácil distinguir a sua silhueta das outras. Subia devagar os degraus que a levavam à vida agitada.
Já de noite à luz da vela bordava e os olhos trabalhavam mais do que as suas mãos."
Acompanhe aqui mais um episódio "De pés para o mundo das palavras" com a escritora Lúcia Marta Mendes.
De pés para o mundo das palavras - Vassoura de mato 
De pés para o mundo das palavras - Regressos 
De pés para o mundo das palavras - Devoção de um povo 
De pés para o mundo das palavras - Os avós 
De pés para o mundo das palavras - À janela de uma ideia 
De pés para o mundo das palavras - O verão 
De pés para o mundo das palavras - Sapatos velhos 
De pés para o mundo das palavras - Ser criança 
De pés para o mundo das palavras - Cadeira vazia 
De pés para o mundo das palavras - Saudade solta 
De pés para o mundo das palavras - O coaxar 
De pés para o mundo das palavras - Andamos nus 
De pés para o mundo das palavras - Oficina das sombras 
Nós, mulheres 
De pés para o mundo das palavras - "Estepilha do relógio" 
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