“‘Padre, que Missa linda a de hoje!’ Esta frase me incomoda, confesso.
Ela pode significar um simples romantismo, ou que um padre agrade mais que outros, ou que só tem valor se as pessoas se sentirem ‘tocadas’, ou mesmo se eu concordei com a pregação do padre, se gostei das músicas, ou da voz daquele cantor; se a decoração estava do meu agrado, se a casula era bela.
Claro que nem ousaria discordar que, em muitas celebrações, podemos nos sentir incomodados se o som não está bom, se o banco não é confortável, se o leitor proclamou mal as leituras, se o celebrante fez uma homilia longa, cansativa, ideológica, politizada.
Porém, não nos esqueçamos de que o protagonista da Sagrada Liturgia é Jesus, que oferece ao Pai o dom precioso de Si mesmo. Não é a comunidade que está no centro da Missa; a ação principal não está sendo realizada nem pelo sacerdote nem pela assembleia, mas por Jesus”.