"As folhas amontoavam-se no terreiro e a vassoura de mato que descansava sempre à porta tinha desaparecido. De tão habituados que estavam à agitada vida de Ermelinda, sozinha naquela casa escura, estranharam de imediato o silêncio. Algo estava diferente de outros dias. A brisa deu lugar ao vento e tudo agitou. Uma melodia estremeceu o silêncio e tudo despertou."
"De pés para o mundo das palavras" é uma rubrica da responsabilidade da escritora Lúcia Marta Mendes.
De pés para o mundo das palavras - Regressos 
De pés para o mundo das palavras - Devoção de um povo 
De pés para o mundo das palavras - Os avós 
De pés para o mundo das palavras - À janela de uma ideia 
De pés para o mundo das palavras - O verão 
De pés para o mundo das palavras - Sapatos velhos 
De pés para o mundo das palavras - Ser criança 
De pés para o mundo das palavras - Cadeira vazia 
De pés para o mundo das palavras - Saudade solta 
De pés para o mundo das palavras - O coaxar 
De pés para o mundo das palavras - Até amanhã 
De pés para o mundo das palavras - Andamos nus 
De pés para o mundo das palavras - Oficina das sombras 
Nós, mulheres 
De pés para o mundo das palavras - "Estepilha do relógio" 
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