"Em criança nunca simpatizei com aquela figura extrovertida e colorida que fazia a delícia das crianças. Assustava-me. Talvez porque na infância roubaram-me o sorriso e as gargalhadas ficaram vazias. Experimentei sempre o escuro do meu quarto partilhado do que propriamente as luzes da ribalta. Cresci e fugi sempre do circo porque a vida foi para mim mais uma espécie de montanha russa do que uma tenda em circo feita de peripécias e acrobacias."
Assim se descreve Rubina Barradas na rubrica "Sinto, logo existo".