De acordo com a informação do Instituto Português do Mar e da Atmosfera, associado à aproximação e passagem de superfície frontal fria ativa e bem definida, prevê-se:

Precipitação e Trovoada - Períodos de chuva ou aguaceiros localmente fortes e acompanhados de trovoada, em especial nas vertentes sul e regiões montanhosas, sendo que o período previsto com maior intensidade será entre as 18:00 horas e as 21:00 horas do dia de amanhã, 17FEV (segunda-feira), mantendo-se os avisos meteorológicos, pelo menos, até às 23:59 horas.

Vento - Vento a aumentar de intensidade a partir do meio da tarde de amanhã, 17FEV (segunda-feira), soprando de sudoeste, com rajadas até 90 km/h, mais prováveis nos extremos da ilha da Madeira, e até 110 km/h nas regiões montanhosas. No final do dia, começará a rotação gradual para noroeste, mantendo, no entanto, a intensidade até ao final da manhã de dia 18FEV (terça-feira).

Agitação Marítima - Prevê-se ondas de oeste/noroeste na costa norte e na ilha de Porto Santo com 5 a 6 metros de altura significativa e período de pico da ordem dos 17 segundos (elevada energia) a partir da noite de dia 17FEV (segunda-feira) para 18FEV (terça-feira). É de salientar que a parte sudoeste da ilha da Madeira deverá ter alturas significativas a rondar os 5 metros, com alturas máximas que podem atingir os 9 metros. É expectável uma diminuição gradual da agitação marítima a partir do dia 19FEV (quarta-feira).

Face ao agravamento das condições meteorológicas com precipitação, por vezes forte e persistente, intensificação do vento e agitação marítima, o Serviço Regional de Proteção Civil IP-RAM, recorda que o eventual impacto dos efeitos expectáveis pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, se recomenda a adoção das principais medidas preventivas para estas situações, nomeadamente:

• Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;

• Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas;

• Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte;

• Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas historicamente mais vulneráveis a galgamentos costeiros, evitando a circulação e permanência nestes locais;

• Adequar os comportamentos e as atividades à situação meteorológica prevista, evitando as viagens para zonas afetadas ou movimentos desnecessários;

• Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tomando especial atenção à eventual formação de lençóis de água nas vias rodoviárias;

• Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;

• Não circule por zonas com prédios degradados, devido ao risco de derrocadas;

• Especial cuidado nas zonas montanhosas, vertentes expostas e zonas costeiras;

• Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.